sexta-feira, 16 de setembro de 2016

OS PASSOS DE LAMENTAÇÂO DO DR: PASSOS

Passos é popularmente a designação dada a celebrações da Quaresma. É quando Cristo percorre o caminho com a cruz às costas, cristãmente designada pela via sacra no caminho de Golgotha.
Fazendo simbolicamente uma comparação, já aqui foi dito que é perfeitamente compreensível a lamentação do Dr. Passos Coelho ao ver simplesmente ser-lhe retirada a governação do país, apesar do seu partido ser o mais votado. É a democracia, pois que mesmo que assumisse o poder, corria o risco de não fruir de uma maioria  parlamentar para as suas iniciativas de política de austeridade como ficou demonstrado. Paciência. Porém, como leader de oposição, tinha pois o ónus de criticar e chamar atenção para os aspectos negativos da actual governação com vista a que melhorasse a sua forma de actuação, sendo caso disso.
Ora, no actual panorama, independentemente da ideologia que se perfilhe, a verdade é que se tem assistido a uma situação de descompressão socio-política, onde pelo menos se vai vendo e sentindo  na prática paulatinos esforços da alguma melhoria na vida dos portugueses. 
Porém, e enquanto leader do maior partido de oposição, o que se tem visto lamentavelmente é a reiterada prática no sentido de fazer afirmações, aliciamentos e quase-apelos para o desinvestimento, numa tentativa de torpedear e desmotivar o investimento em Portugal apenas porque o rumo que está a ser seguido é contrário à sua linha política, com suporte em dois partidos da esquerda, o BE e o PCP. À parte a similitude deste seu gesto com o velho papão do tempo do salazarismo, é caso para se indagar: afinal onde está o empenhamento patriótico deste leader político, no sentido de ver melhorada a sorte vivencial dos portugueses?    

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