quinta-feira, 23 de abril de 2015

AS TRISTEZAS do E no MEDITERÂNEO




                                         AS TRISTEZAS do E no MEDITERÂNEO

As caras, todas elas reflectem tristezása, com particular destaque dos políticos e de e outros responsáveis pelas coisas públicas, nacionais, europeias e até intercontinentais. Todo o mundo chora e todas o prometem tentar resolver o problema dos emigrantes ilegais. Até foi já catrafilado o capitão de um barco por culpa consciente na sua viragem no mar. Houve já quem clama para uma intervenção bélica para evitar estas saídas inoportunas de emigrantes, aventando-se que os emigrantes sejam desembarcados no porto do país mais próximo. A lógica é evitar que os barcos deambulem pelo mar para não dar azo ao naufrágio, mas qual será a obrigação do país vizinho para receber os refugiados?
Ninguém se assume culpado, nem isto interessa. A "vexata questio" está nas configurações activas que conduzem a estas situações. Apenas uns indicadores? Como e quem gerou a instabilidade na Líbia? Porque? Qual o papel dos orientadores religiosos locais nesta contenda e porque é que não avançam exortando as hostes para a moderação e mesmo instruindo os valores essenciais da religião que dizem pacifista? Qual o papel do radicalismo político local? Como aceitar que países descolonizados particularmente da África continuem na misériaq, sem estradas, e na imundície dos mercados ? Porque é que os governos de países ricos não põem termo à produção e venda de armas?
E para uma simples amostra, por aqui fico    

domingo, 19 de abril de 2015

A RESPONSABILIDADE DA TRAGÉDIA DO NAUFRÁGIO DE LÍBIOS


NOTA PRÉVIA: Regresso depois de um longo interregno. Vicissitudes da minha vida - afazeres familiares, ausência em Goa (85 anos da minha irmã), problemas de saúde e compromissos, foram um corpo de razões para esta ausência. Mas há mais e porventura a pedra basilar para o alheamento. Face à situação crítica do país, com uma taxa de desemprego a rondar cerca de pelo menos 800.000 portugueses, e de um rendimento familiar ou pessoal cada vez menor, comentários e críticas à governação não tem faltado. O que mais impressiona no meio disso é a sobrançaria com que o Sr. Presidente da República encara o país e os portugueses, parecendo alheado e francamente distanciado às críticas que lhe tem sido feitas. Ainda num recente programa de Prós e Contras, dizia um interveniente, que Portugal não tinha um Presidente de República há já bastante tempo.
Nada parece mexer com estes responsáveis pela triste sorte deste país. Continua este a ser retalhado. Perante toda esta insensibilidade a raiar a irresponsabilidade, o que faria um comentário meu a mais, perante o acervo das outras críticas bem mais contundentes?
Mas é preciso reagir, pois como diz o pensador, para que o mal suceda e progrida, basta que os bons homens fiquem, quietos, silenciosos e nada façam. Penso por isso que ainda tenho responsabilidade e a obrigação de fazer ouvir a minha voz e dar a conhecer a minha escrita. Escolhi o acontecimento que se segue. Tentarei fugir a lugares comuns da crítica e situar-me em aspectos onde o MUNDO parece (se é que não é) cada vez MAIS CÃO, com todo o respeito que este animal me merece. Refiro-me ao cão - homem, e naturalmente a aspectos singulares da sua actuação. O leitor que o descubra.
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HOJE - 19.04.2015
                                   MAIS UM NAUFRÁGIO - MAIS UMA TRAGÉDIA

Gente a fugir da Líbia, à instabilidade aí reinante e às atrocidades lá cometidas. O Papa na sua magna bondade ainda hoje exortou, apelando para que fosse posto cobro a estes actos de deshumanidade.   Mas para que tal aconteça  mister se torna clarificar a situação, estudar o contexto, ver onde está o mal e cortá-lo pela raiz. Apelar à paz, à compreensão e para o fim da maldade é positivo; porém há algo mais que é preciso indagar e enxergar, nomeadamente o que originou a situação que se critica e que se pretende nunca mais deva acontecer. Ora bem.
No plano do imediato vê-se cidadãos líbios (e nisto incluo todos os que fogem dos seus países) que procuram a todo o custo ou fugir aos combates e instabilidade político-vivencial, ou alcançar melhores condições de vida que, no seu ideário a Europa pode oferecer. Face a esta ânsia, o fugitivo, é fácil presa dos traficantes que vendem esperança, disponibilizando a travessia por barcos. Ora pergunto: Como e porque é que as autoridades locais (líbias e outros) não controlam esta debandada e este tráfico? A cumplicidade dos que geram a instabilidade parece algo visível.
Num outro plano, indago do porque desta "descontrolada" debandada estar a ocorrer só agora, no quadro da chamada Primavera Árabe, já que não há notícia relevante de que fugas dessa envergadura ocorressem no tempo do Kadhafi! É interessante salientar que este, quando alertava o mundo contra a investida americana para o derrubar, apoiando para o efeito a chamada"oposição interna na Líbia", chamava atenção à instabilidade que daí poderia derivar, particularmente pelos desentendimentos entre as tribos lá do sítio,organizações que aquele estadista conseguia controlar. Ora a Primavera provocada deu nisto a que estamos a assistir. A situação do Iraque e na Síria são situações quase tiradas a papel químico. E aqui está a razão da animalidade da política dessa situação e que seria fundamental que o Papa criticasse na sua santa homilia. É um anseio que aqui deixo registado.
É importante que se possa tirar algum ensinamento deste considerandos para se evitar os males presentes e futuros.