terça-feira, 4 de novembro de 2014

DURÃO BARROSO - A CONDECORAÇÃO (ou, para que a memória não seja curta)



              A personalidade deste personagem, ter-me-ia passado ao largo, não fosse o considerando que formulou por altura - (02 ou 03 deste mês de Novembro) da condecoração que lhe foi tributada, pelo Presidente da República, economista Cavaco Silva. Para  a condecoração disse mais ou menos o seguinte: - que tinha valido a pena ter deixado o Governo em 2004 para ir para a Presidência da Comissão Europeia.
              Um governante que assim pensa, tenta, no mínimo, passar uma esponja no acto de abandono de que se revestiu a sua saída do governo, traindo a confiança que o povo eleitor nele havia depositado para governar.
              Esta afirmação adequa-se bem aqueles, cujo comportamento, pelo menos político se reveste de furta cores, comummente qualificados de troca tintas. Basta recordar que de um MRPP combativo transitou sem solução de continuidade para o PPD/PSD.
              O acto de condecoração contou com a presença de apenas dos correligionários do PSD e do governo de coligação, sendo que toda a oposição parlamentar este ausente -o que, à partida põe em causa a dimensão nacional da condecoração.
               O Presidente de República tem na actualidade um índice de popularidade assaz baixo, por variadíssimos motivos, nomeadamente por se compatibilizar com a acção do governo que é comummente reconhecida como desastrosa para o cidadão médio e pequeno, como para o país e geral.
A acção do condecorado na UE não demonstra assumir particular relevância, com a única diferença de que terá encaminhado Portugal ao caminho da Troika.