sábado, 17 de agosto de 2013


                                              O DISCURSO DO PONTAL - 16.08.2013
                              ou O PERIGO ANTI-ÉTICO NA POLÍTICA PORTUGUESA

Dados os últimos desenvolvimentos políticos ocorridos no país, particularmente no que diz respeito à teimosia e insistência em empobrecê-lo cada vez mais e a falta ética no procedimento que os políticos tem vindo a adoptar - caso da demissão do ministro Victor Gaspar; o caso de Swaps; a especulação de acções da BPN, que sendo legal assume falha de ética por aí se acharem envolvidos p Presidente da República e o actual Ministro de Negócios Estrangeiros; o estratagema do actual Vice-1º Ministro Paulo Portas, que para o ser voltou atrás com a irrevogabilidade da sua demissão como Ministro de Negócios Estrangeiros, como dizia, devido a tudo isto, tenho-me abstido de comentários e apreciações neste quadrante, por desinteressantes.
Porém, a afirmação do Sr. 1º Ministro ao mais uma vez avisar o Tribunal Constitucional para o sentido da decisão relativamente ao diploma que o Presidente da República acaba de enviar relativamente à Função Pública, sob pena de se voltar para trás em tudo o que até agora tem sido feito relativamente à crise, mesmo tendo em conta e descaradamente assumindo que o governo pode legislar com risco de inconstitucionalidade é o mesmo que defender uma actuação inconstitucional do Executivo. Ao peticionar ou sugerir ao tribunal Constitucional que deixe passar o que é pode ser inconstitucional, é crime de lesa majestade do regime democrático a que os portugueses estão habituados, é o mesmo que dizer que fazer apelo para que a ilegalidade, e porque não a corrupção e a ladroagem, quando proveitosas seja respeitadas. É acima de tudo desrespeitar e insultar o cidadão português. Quando o 1º responsável de um governo legítimo assim procede acoberta a sua actuação sob o manto de ilegitimidade por atentar contra a Constituição da república.             
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